Fisioterapia Intensiva nas complicações pós operatórias em crianças submetidas a correção cirúrgica da Tetralogia de Fallot

Nome: Lívia Machado Rezende

Cidade: São Paulo

Estado: SP

Email: liviamr@hotmail.com

Instituição: Instituto Brasileiro de Medicina Intensiva e Hospital Santa Cruz

Profissão: Fisioterapeuta

Orientador: Getúlio Ollé da Luz

 

Resumo: A Tetralogia de Fallot atualmente é um das cardiopatias congênitas cianóticas mais freqüentes na população pediátrica após o primeiro ano de vida, sendo assim é de extrema importância que o fisioterapeuta e toda a equipe multidisciplinar que acompanham este paciente tenham conhecimentos fisiopatológicos e técnicos para melhorar a sobrevida destas crianças, principalmente quando submetidas a correção cirúrgica onde a atuação do fisioterapeuta com suas técnicas, além do vínculo afetivo com a criança e a família, é essencial nas complicações pós operatórias para um desmame mais rápido da ventilação mecânica e para que o paciente volte a sua vida social o mais rápido possível.
Materiais e Métodos: Este trabalho foi realizado através de levantamento bibliográfico de literatura básica e complementar, revistas científicas nacionais e internacionais e pesquisa de literatura científica pelo Medline do ano de 1990 a 2004


Abstracts: The Tetralogy of Fallot nowadays is one of  the most often cyanotic congenital heart disease in pediatric population after the first year of life, this way, is extremelly important that  physiotherapist and all the   multidisciplinary  team that follow this patient have physiopathological  and technical  knowledges to improve children´s life specially when submitted to surgical correction where the physiotherapist performance with his techniques, beyond the affective bond with the child and the family, is essential in postoperatory complications for a quickly weaning from mechanical ventilation  and to patient comes back to his social life as fast as possible.
Materials and Methods: This study was done through bibliographic reviewing of basic and complementary literature, national and internacional scientific magazines and research of scientific literature by Medline from 1990 to 2004.


Introdução: A grande maioria das doenças cardíacas na infância são devidas a malformações congênitas, isto é,  problemas no desenvolvimento do coração que fazem com que o mesmo não tenha forma e função normal. Cerca de oito em cada 1000 crianças nascem com algum tipo de malformação cardíaca, o que torna as cardiopatias congênitas a forma mais comum de malformação presente no nascimento.
A Tetralogia de Fallot é a cardiopatia congênita mais comum, sendo classificada como cianogênica. Anatomicamente apresenta quatro características básicas: estenose de artéria pulmonar, comunicação interventricular (CIV), dextroposição da aorta e hipertrofia de ventrículo direito (resultado da sobrecarga do ventrículo direito pela estenose da artéria pulmonar). Nos casos mais graves, os sintomas começam a se manifestar pouco tempo após o nascimento, mas é mais comum a cianose se manifestar durante o segundo semestre de vida ou segunda infância. É a causa responsável em 70% das crianças com mais de três anos que apresentam cianose10.  São raros os casos nos quais o indivíduo passa dos 30 - 40 anos e são excepcionais aqueles que se ultrapassa 60 anos. Muitos pacientes morrem na primeira década de vida ou depois da puberdade, período que acarreta grande perigo, dado que nos portadores de Tetralogia de Fallot é muito difícil a adaptação da circulação ao rápido desenvolvimento orgânico, verificando-se facilmente  a descompensação cardíaca. Em geral o recém-nascido é pequeno para a idade gestacional (PIG) e é alta a incidência de anomalias associadas, tais como a síndrome de Vacterl: anomalia vertebral, atresia anal, defeito cardíaco, fístula traqueoesofágica, anomalias renais e de membros11. Atualmente, com a melhoria e o aperfeiçoamento das unidades de terapia intensiva pediátricas (UTIs), as crianças portadoras de cardiopatias congênitas, mesmo as mais complexas, tem uma melhor sobrevida. Aliado a este fato, o diagnostico tornou-se mais preciso, e as alterações hemodinâmica melhor compreendidas, permitindo assim, um amplo conhecimento das condições da criança a ser operada e principalmente as complicações pós operatórias9.
Neste trabalho serão apresentadas propostas de tratamento para o paciente pediátrico na faixa etária de 2-5 anos, submetido a intervenção cirúrgica para correção da Tetralogia de Fallot no período pós-operatório na unidade de terapia intensiva, visando o tratamento das complicações existentes e enfatizando a  importância da fisioterapia uma vez que não é um assunto comumente abordado na área.



Objetivo: Mostrar a importância da Fisioterapia Intensiva no tratamento das complicações pós-operatórias de crianças submetidas a correção cirúrgica da Tetralogia de Fallot.

Material e método: Revisão Bibliográfica

I. Fisiopatologia
Observa-se quatro anormalidades diferentes no coração que ocorrem simultaneamente:
- A aorta se origina do VD (ventrículo direito), ou ela cavalga o septo
- A artéria pulmonar é estenosada de modo que uma quantidade de sangue muito menor do que o normal passa para o lado direito do coração para os pulmões, ao invés disso o sangue passa para aorta.
- O sangue vindo do VE passa por uma CIV para o VD e daí para aorta
- Como o lado direito do coração deve bombear grandes quantidades de sangue contra uma elevada pressão da aorta, sua musculatura estará muito desenvolvida
O defeito do septo interventricular normalmente é amplo e não restritivo. Desta forma, a fisiopatologia é determinada pela relação entre a resistência da via de saída do ventrículo direito e a resistência do leito vascular sistêmico. No caso do Fallot com atresia pulmonar o suprimento sangüíneo pulmonar influencia sobremaneira a apresentação clínica. As alterações na Tetralogia de Fallot se resumem na obstrução a via de saída de sangue do ventrículo direito, impedindo a manutenção do volume sanguíneo adequado à circulação pulmonar de forma que a oxigenação sistêmica é deficiente.Essa obstrução vai causar aumento do trabalho de ventrículo direito, pois haverá necessidade de maior energia de contração para ejeção do sangue para manter um fluxo adequado aos pulmões e circulação sistêmica. Esta obstrução pode ser demonstrada pela diferença de pressão entre ventrículo direito e artéria pulmonar. Devido a sobrecarga de ventrículo direito há sua hipertrofia, o que de acordo com sua espessura levará a redução progressiva da distensibilidade desta câmara, produzindo repercussões sobre átrio direito.  (BEVILACQUA; ROBBINS)

II. Quadro Clínico:

O quadro clínico varia em função da natureza das lesões anatômicas, da fase da doença, da idade do paciente, das possibilidades do organismo em realizar mecanismos de compensação, entre outros. No entanto nas formas mais comuns tem uma sintomatologia definida, típica e facilmente reconhecível sendo estas:
- Cianose:  É o sintoma mais importante da tetralogia de fallot, pode aparecer nos primeiros dias após o nascimento ( muito precoce) ou no decorrer dos dois primeiros anos (aparecimento precoce), em números reduzidos de casos aparece depois do segundo ano de vida. As vezes a cianose só aparece quando submetido a algum esforço, normalmente no final do primeiro ano de vida. Os locais em que a cianose está mais localizada são os lábios, os pômulos, as bordas dos pavilhões auriculares, pontas dos dedos das mãos e dos pés e ainda mucosas da cavidade oral. A cianose vai se atenuando pelo estabelecimento progressivo de circulações colaterais que, conduzindo para o pulmão quantidades cada vez maiores de sangue, tornam possível a sua oxigenação.
- Dispnéia: Resultante do escasso conteúdo de oxigênio do sangue arterial e não de dispnéia por insuficiência cardíaca, pode aparecer freqüentemente ou apenas em situações de esforço físico. Da mesma forma que alguns pacientes toleram esse desconforto respiratório, outros se obrigam a tomar determinadas posições para ficarem mais cômodos, sendo a posição de cócoras a mais preferida.
- Crises de anoxemia aguda e espontânea: manifestações clínicas que aparecem sem qualquer causa aparente e sob a influência de estímulos mínimos como choro, digestão, entre outros. Nas formais mais comuns, quando não se verificam nem perda de conhecimentos nem episódios convulsivos, os doentes se posicionam de cócoras porque assim conseguem o máximo de conteúdo em oxigênio do seu sangue arterial, é um fenômeno de defesa das graves conseqüências da anoxemia aguda.
- Sede: É muitas vezes expressão de um fenômeno de defesa contra a poliglobulia
- Desenvolvimento deficiente somatoponderal: Em grande parte os portadores de Tetralogia de Fallot apresentam um desenvolvimento deficiente na altura e no peso.
- Dedos hipocráticos: Este sintoma é muito freqüente no duplo aspecto da curvatura das unhas em vidro de relógio e de dedos em baquetas de tambor. Sintomas resultantes da deficiência da saturação de oxigênio do sangue.


III. Exame Cardiológico:
O exame cardiológico não dá sinais muito decisivos no ponto de vista de diagnóstico. A ausculta cardíaca nem sempre oferece os mesmos dados. Em alguns casos não se observa nenhum sopro, em outros, pelo contrário, devido a estenose pulmonar pode ouvir-se um sopro sistólico no segundo ou terceiro espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno. O Eletrocardiograma também é pouco significativo, observa-se hipertrofia ventricular direita e escassas manifestações dos potenciais do ventrículo esquerdo nas últimas derivações precordiais. (JUNIOR)

IV. Principais complicações Pós-Operatórias:

Atelectasias: A atelectasia pulmonar é uma complicação muito comum no pós-operatório de cirurgia cardíaca, sendo mais freqüentes em neonatos e recém nascidos, por serem mais sensíveis ao efeito acumulativo da secreção pulmonar e ao edema de glote. Geralmente as crianças que estão em VM apresentam atelectasias por obstrução da cânula orotraqueal (OT) ou dos brônquios, por excesso de secreção.
Infecções: As infecções estão entre as mais freqüentes complicações que elevam a mortalidade e a morbidade dos pacientes cardiopatas inclusive em crianças. No pós-operatório das cirurgias de cardiopatias congênitas, graças a necessidade de monitorização hemodinâmica (PVC- pressão venosa central; PAE- pressão do átrio esquerdo; TP- pressão do tronco da artéria pulmonar; PAM pressão arterial média), são necessários cateteres invasivos que podem ser sítios de infecção, podendo desencadear uma septicemia. (Regenga)
Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica Pös -Circulação Extracorpórea: A síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) pós circulação extracorpórea (CEC) ou pós- perfusão, tem como fatores desencadeantes o estado de choque prolongado durante a CEC, hemodiluição excessiva, CEC prolongada, utilização de oxigenadores de bolha e reação antígeno-corpo.Durante a CEC pouca quantidade de sangue passa pelo pulmão causando um acúmulo excessivo de substâncias ativas a serem metabolizadas (neutralizadas), o que só ocorre após o término da CEC, essa sobrecarga gera uma grave agressão pulmonar, que no pós-operatório se expressa principalmente sob a forma de síndrome do desconforto respiratório (SDRA), outras manifestações clínicas podem estar presentes como: insuficiência respiratória, insuficiência renal, acidose metabólica, estado de choque prolongado e depressão da função do VE. (Regenga, 2000)
Edema de Glote (EG): encontrada em algumas crianças pós extubação, é caracterizada por uma inflamação laríngea que pode levar a insuficiência respiratória, atualmente são usados corticosteróides para evitar essa complicação, porém existem estudos que demonstram que os corticóides não diminuem a lesão.
Síndrome do imobilismo: A imobilização prolongada associada as condições clínicas e cirúrgicas podem potencializar os processo de deteriorização da função respiratória. A perda do reflexo postural e ortostático causa desvantagem mecânica da contratilidade diafragmática e redução da efetividade da tosse. O decréscimo do transporte mucociliar facilita a retenção de secreção brônquica e aumento da resistência ao fluxo aéreo, podendo incrementar o trabalho respiratório e cardíaco com aumento da demanda metabólica, resultando em progressiva fraqueza e fadiga dos músculos respiratórios.


Resultado: Segundo FROWNFELTER E DEAN5, a aplicação da fisioterapia com crianças requer adapatações criativas porém que sejam terapêuticas e não recreativas Em pacientes que requerem cuidados intensivos, a mobilização é possível e necessária, como conseqüência da imobilização o paciente torna-se descondicionado, reduzindo sua capacidade de realizar exercícios aeróbicos, diminuindo sua tolerância aos esforços e pode comprometer o desmame de pacientes submetidos a períodos prolongados de ventilação mecânica. Segundo, Menkes e Britt, Ross e Dean aput FROWNFELTER E DEAN5, mudanças frequentes na posição corporal podem evitar a criação de regiões pulmonares dependentes prolongadas e o acúmulo de secreção brônquica, sendo assim essas medidas aumentam a ventilação pulmonar. Qualquer criança imóvel e sob suporte ventilatório que não apresente uma expansibilidade torácica satisfatória deve ser submetida a mudança postural no mínimo a cada 2 horas.
Jonhson aput FROWNFELTER E DEAN5, relatam que a imobilização deve ser evitada e que movimentos passivos devem ser iniciados imediatamente, devendo-se realizar as manobras de forma cuidadosa para não desconectar acessos venosos. A deambulação deve ser iniciada logo após a extubação e a retirada dos acessos atriais.
A cirurgia para correção da tetralogia de fallot é por toracotomia póstero-lateral, é uma alternativa no tratamento paliativo das cardiopatias congênitas com hipofluxo pulmonar como neste caso, a adaptação da criança a este novo regime de fluxo pulmonar pode ser lenta e gradativa, retardando assim o desmame, segundo REGENGA13, manobras de higiene brônquica, drenagem postural (decúbito lateral contrário à lesão) e posição prona serão fundamentais neste processo, é desnecessária a oferta de grandes quantidades de oxigênio objetivando promover melhora da saturação de O2, pois é uma cirurgia paliativa, onde a criança manterá uma saturação em torno de 85%. O acúmulo de secreções pode ser evitado com a umidificação contínua dos gases inalados, mudanças de decúbito, drenagem postural, vibração e compressão delicadas do tórax sincronizadas a ventilação, segundo FERNANDES. A fisioterapia em crianças com intubação orotraqueal (IOT) consiste em diminuir a incidência dessa complicação já instalada, retrocede-la por meio das seguintes manobras:
1- Higiene Brônquica (tapotagem e vibrocompresão)
2- Mudanças de decúbito (crianças que ficam muito tempo em decúbito dorsal tem fluxo diminuído para ápices)
3- Drenagem postural associada a manobras
4- Ambú combinado com manobras de vibrocompressão (manobras executadas na fase expiratória)
5- Aspiração da cânula ao término das manobras
6- Aumento da PEEP (quando possível, utilizar PEEP maior que a fisiológica sempre com atenção aos parâmetros hemodinâmicos, já que o aumento excessivo da PEEP pode causar aumento da pressão intratorácica, com conseqüente diminuição do retorno venoso e débito cardíaco).

De acordo com REGENGA13, após a extubação de crianças cirurgicamente tratadas, vários trabalhos demonstram que um programa rigoroso de fisioterapia diminui significativamente as atelectasias pulmonares. As manobras clássicas de fisioterapia respiratória são fundamentais, sendo que quando associadas ao uso de pressão positiva são mais eficientes para a reabertura dos alvéolos.
1- CPAP nasal, utilizando continuamente em algumas crianças, podendo se optar por alternar o seu uso , após a extabilidade respiratória e/ou reabertura dos alvéolos atelectasiados.
2- BiPAP,
3- RPPI (pressão positiva intermitente), empregada normalmente com PS + PEEP usando máscara facial em crianças maiores, que colaboram com a terapia.

TOKUDA15 em seus estudo observou melhora significativa dos pacientes pediátricos com o uso da ventilação Não Invasiva (VNI), com o BiPAP, máscara nasal, onde melhora-se a oxigenação e evita na maioria dos casosque o paciente evolua para  reintubação ou traqueostomia.

Dentre todas as manifestações presentes, a mais comum é a síndrome do desconforto respiratório, devido a CEC, que requer, na maioria dos casos, uma IOT prolongada, necessitando de uma ventilação mecânica específica:
- FiO2 maior ou igual a 60% ou quanto for preciso para manter uma boa saturação (normalmente maior ou igual a 90%)
- PEEP adequada para obtenção de saturação de oxigênio satisfatória e que não provoque alterações hemodinâmicas
- VC baixos, de 5 a 7 ml/Kg/peso, para se evitar a hiperinsuflação pulmonar, que pode ser responsável por transtornos hemodinâmicos.
- Tempo Inspiratório (T insp) curto (de acordo com a idade da criança) para se evitar a auto-PEEP. No período crítico da SIRS, a criança deve permanecer sedada ou curarizada para que a VM ocorra de forma eficiente.
- O desmame e a extubação só serão executados após estabilização e melhora geral do quadro da criança. Nesse período não há contra-indicações de manobras fisioterápicas, podendo-se fazer uso de todos os recursos já mencionados.

IRWIN e REGENGA, relatam que no pós operatório, a manifestação clínica da sepse é um agravante importante e que retarda a extubação. Em princípio não existem contra-inidicações específicas para nenhuma manobra fisioterapêutica, porém deve-se sempre observar os sinais vitais da criança antes e durante o atendimento, evitando manobras bruscas, como tapotagem, se ela estiver descompensada (taquicardia, hipotensão).
Segundo REGENGA13, nas crianças que desenvolvem edema de glote recomenda-se a hipextensão da cabeça para promover a liberação das vias aéreas, estudos indicam que a VNI nas maioria destes casos é um importante instrumento que evita a reintubação. Outro ponto importante a ser discutido é o caso em que a criança encontra-se com diálise peritoneal, onde neste período ocorre compressão do diafragma e vísceras abdominais, com conseqüente aumento da pressão intratorácica neste intervalo, quando o líquido dialítico estiver sendo drenado não há contra-indicação de nenhuma manobra fisioterapêutica, ao contrário, elas contribuem para maior eficácia da drenagem, a contra-indicação absoluta neste caso é a posição prona.


Conclusão: A tetralogia de Fallot é uma cardiopatia congênita que se não tratada rapidamente pode levar a criança a óbito, quanto mais precoce a correção cirúrgica e a recuperação pós-operatória,  menores serão as seqüelas físicas e psicológicas no paciente. Cada vez mais observa-se que o tratamento fisioterapeutico direcionado às crianças cardiopatas pode colaborar para a recuperação das complicações surgidas durante o pós-operatório (principalmente as complicações pulmonares) e que a fisioterapia a cada dia se torna mais imprescindível neste campo, não só apenas pelos seus aspectos técnicos, mas também atuando indiretamente no aspecto emocional e psicológico do paciente e da família o que é de extrema importância para um melhor prognóstico estabelecer um vínculo afetivo entre a criança, a família e o fisioterapeuta, assim como todos que estão envolvidos compreendam as técnicas que serão utilizadas e os benefícios que as mesmas trarão para o pequeno paciente.




 TABELA I: Alterações do Sistema cardiopulmonar e cardiovascular obtidas com posicionamento e mobilização do paciente

Bibliografia:: 1. BENNET, J. C.; PLUM, F. Cecil - Tratado de Medicina Interna 20º ed.; Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1997

2. BEVILACQUA, F. et al  Fisiopatologia Clínica, 5a ed; Editora Atheneu; São Paulo, 1995
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4. FERNANDES, M. A ., LUCCA, F.B., WACHHOLZ, P. A., A Fisioterapia Respiratória na tetralogia de Fallot: Uma revisão Clínico Cirúrgica, 14 (1): 59-64 - abr-set, 2001
5. FROWNFELTER, D.; DEAN, E.; Fisioterapia Cardiopulmonar - Princípios e Prática, 3º ed., Editora Revinter, Rio de Janeiro, 2004
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11. JUNIOR F. J. et al; Cuidados Intensivos no período neonatal  1º ed; Editora Sarvier, São Paulo, 1999

12. MARCONDES, Eduardo. Pediatria Básica 8 ed.; Editora Sarvier, São Paulo, 1999

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14. ROBBINS, S. L. et al Patologia Estrutural e Funcional, 5ª ed.; Editora Guanabara Koogan;  Rio de Janeiro, 1996
15. TOKUDA, Y., MATSUMOTO M., SUGITA T., NUSHIZAWA J., Nasal mask          Bilevel Positive Airway Pressure Ventilation for Diafragmatic Paralysis after pediatric open-heart surgery,  Pediatric Cardiology,  May 2004